segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Discursos e atitudes incoerentes que temos de aturar

Movimentos pró-democracia estão se espalhando mundo a fora. Depois da queda do ditador Hosni Mubarak no Egito, conseqüência da histórica manifestação do povo contra o governante que há mais de 30 anos comandava o país, diariamente temos visto nas TV e lido nos jornais que uma série de países  iniciaram protestos contra o governo. Além do Egito, Bahrein, Iêmen, Líbia, Irã, Síria, Tunísia.
O mundo acompanha atentamente o desenrolar das manifestações. A maior potência mundial, os Estados Unidos, que se orgulha dos seus princípios democráticos, é aliado de quase todos os regimes extremistas, exceção feita ao Irã e Síria. Enquanto critica a repressão iraniana comandada pelo  lunático presidente Mahmoud Ahmadinejad, Barack Obama poupa de críticas o governo de Bahrein, um dos seus principais aliados por ser a base da Quinta Frota americana que acompanha o fluxo de navios responsáveis pelo transporte de 20% do petróleo mundial. Incoerência ideológica baseada no interesse comercial e financeiro. Preocupação com os milhões que vivem sob um regime repressor? Discurso hipócrita. Vale lembrar que o Egito de Mubarak também era  mais um dos aliados dos Estados Unidos. Provavelmente a liberdade é essencial apenas para si próprio. Democracia, democracia... negócios a parte...
Minha motivação para esta post serve como desabafo. O jogo sórdido e falso baseado em interesses econômicos/ financeiros acontece desde sempre, mas quando o tema está no centro dos noticiários impossível não fazer uma reflexão mais profunda sobre o assunto.
O poder está definitivamente nas mãos da população, seja neste caso específico do Oriente Médio ou em qualquer outro lugar do mundo. Através das mobilizações as forças populares serão capazes de lutar por condições justas e democráticas de desenvolvimento. Esperar que exista uma intervenção internacional construtiva,  que tenha como foco a melhoria da vida das pessoas, é quase uma Utopia ao perceber o política de “dois pesos e duas medidas” que países como o Estados Unidos possuem.  
No mundo as nações estão quase todas interligadas, por um motivo ou por outro. Pessoalmente me deprime perceber a frieza e a falta de humanidade, no sentido literal da palavra, daqueles que detém de tantas condições para influenciar de maneira positiva na vida de outros povos. Que haja o mínimo de autenticidade e que os reais interesses sejam realmente expostos. Discursos incoerentes e tão conflitantes irritam e subestimam a inteligência de todos nós.
Fica o registro que não se trata de um pensamento anti-EUA, mesmo porque no passado recente o “glorioso” então presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, mantinha relação de amizade com Ahmadinejad, Fidel Castro e  com o  Khadafi, ditador da Líbia há 40 anos –  terrorista que já admitiu ter mandado explodir um avião com 270 passageiros no passado e que hoje reage de maneira violenta diante das manifestações populares. Até o momento, dia 21 de fevereiro, já contabilizam 233 mortos no confronto entre manifestantes e as forças de segurança da Líbia.
Lula ainda dizia ser defensor da democracia. Discurso afinado, atitudes incoerentes... mais uma em meio a tantas.
Lastimável...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O Poder do Underground...

Clássico, Alternativo, Experimental, Indie, Sinfônico, Heavy Metal, Art Rock, Hard Rock, Grunge, Punk, Progressivo, Hardcore... O rock em suas mais diversas vertentes é um estilo musical pelo qual nutro uma forte admiração e paixão.

Meu primeiro contato com o mundo do rock foi ainda menina por meio de algumas canções de “Glam Metal” tocadas por bandas como Poison, Bon Jovi, Skid Row que eu costumava ouvir no Walkman de minha irmã, passando pelos grandes sucessos dos Beatles e Pink Floyd que estavam sempre presentes na vitrola do meu tio Fernando. (Sim queridos... Sou da geração da Fita Cassete e Disco de Vinil... Boas lembranças dos anos 80...)



Mas foi na adolescência que o rock foi ocupando um espaço cada vez maior em minha vida. Como falar dessa fase sem recordar-me dos dias em que eu ficava estudando aquelas “benditas” equações do segundo grau enquanto meu irmão ficava cantarolando músicas da Legião Urbana? Ou das tardes fazendo maquetes na casa da minha amiga Alessandra ao som das belas canções do U2? Ou ainda das noites em que eu ficava curtindo no Diskman os CDs do Metallica e Black Sabbath do meu vizinho André? Isso sem falar na minha paixão fulminante pelo trio australiano Silverchair...

Nirvana, Pearl Jam, Offspring, Red Hot Chilli Peppers, Rolling Stones, Aerosmith, Kiss, Queen, Whitesnake, Scorpions, Marilyn Manson, Nickelback, Incubus, Foo Fighters, Oasis, AC/ DC, Audioslave, Nightwish, Blind Guardian, Iron Maiden…  Muitas foram as bandas que foram passando por minha vida. Cada Riff famoso do rock deixou marcas... Como cicatrizes em minha alma.

Atualmente tenho procurado interagir mais com o lado “sombrio” do rock. Apesar de já gostar de algumas bandas como Theatre of Tragedy e Mercyful Fate, estou descobrindo um novo mundo com o Black Metal, Death Metal, Doom Metal, Gothic Metal entre outros subgêneros do metal. Para isso, um site desenvolvido pelos roqueiros Daniel Aghehost e Baron Von Causatan tem sido importante nessa fase de iniciação ao underground: http://www.darkradio.com.br/ 


A proposta da Dark Radio é atender não só o amante do bom e velho Rock n' Roll, como também aos seguidores do poderoso underground nacional, estilo desconhecido por muitas pessoas num país famoso por seu Samba e MPB.

Recomendo visitar o site da Dark Radio. Novas experiências musicais podem proporcionar sensações indescritíveis...

Com suas guitarras altas e distorcidas, um som de baixo e bateria denso, ritmos alucinantes e vocais enérgicos, os estilos mais “dark” do metal transmitem força, rebeldia, liberdade e a impressão de quem sempre poder ir muito além do convencional...