terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Novas Metas... Mas, sem Expectativas...

Natal, reveillon... Passado o período das festas de confraternização, é chegada a hora de fazer uma retrospectiva de tudo que vivemos no ano anterior como uma forma de balancear os bons e maus acontecimentos e, assim, crescermos como pessoas tanto no sentido psicológico quanto no espiritual.

Janeiro é um mês perfeito para um momento de auto – avaliação. Durante esses primeiros dias do ano fiz uma rápida viagem por  minha mente e pude constatar que minhas vivências em 2010 foram um misto de episódios positivos e negativos.

Conheci belos lugares, pessoas encantadoras... Obtive conquistas, derrotas... Sorri, chorei, me alegrei, me frustrei...  E diante desse tornado de emoções é que formulei algumas metas para serem concretizadas em 2011 e uma dessas metas, e porque não dizer a mais importante, é aprender a não criar expectativas.


Quando digo aprender a não criar expectativas, refiro-me a qualquer aspecto da vida. Seja um plano profissional que não foi bem sucedido, uma viagem que não aconteceu, um encontro que não foi tão bacana quanto você esperava.

Além desses fatores citados, acredito que um de meus erros sempre foi esperar demais das pessoas... Esperar que tivessem a mesma consideração, o mesmo carinho que as sempre tratei. Em pequenas atitudes, ou melhor na falta destas, é que aprendi uma importante lição dita por Shakespeare:  Aprendi que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

Infelizmente esta é uma cruel verdade. É muito difícil conquistar a confiança de alguém, porém é muito fácil magoar o coração alheio. Magoar com o descaso, com a indiferença...

Quantas vezes senti meu coração ferido por aguardar uma palavra que nunca foi pronunciada, uma atitude que nunca aconteceu... Ou pior que isso... Quantas vezes minhas palavras e minhas atitudes foram menosprezadas por aqueles que eu mais estimava.

Certa vez, o cantor Marilyn Manson disse que trata as pessoas de acordo como elas o tratam. Ele é verdadeiro filósofo contemporâneo! Agindo dessa maneira evitaria tanto sofrimento.

Porém, as coisas não são tão simples quanto queremos. A teoria é bem diferente da prática. Podemos mudar as roupas, os cabelos, os calçados, só que não podemos mudar nossa essência.

Minha natureza revela uma alma que não é tão sábia quanto Shakespeare, nem tão desprendida quanto Manson. Ela é afetuosa e gosta de agradar aqueles que prezo.

Sei que não vou mudar, esse é meu jeito de ser. Continuarei agindo da mesma maneira com meus carinhos, bilhetinhos, docinhos... Mas, sem esperar retribuição. Se não há expectativa, não há decepção. Só que farei isso de forma consciente, sem deixar ninguém se aproveitar dos meus sentimentos e, assim, poderei viver de forma mais serena.


Afinal... Ano novo, vida nova, metas novas!!!

Devemos parar de criar expectativas e deixar a vida simplesmente fluir...


Um comentário:

  1. Nossa, Shi...você estava inspirada essa madrugada, hein! rs rs rs. Pois é querida, você tem toda razão...só podemos criar expectativas em relação a nós mesmos e nossas metas pessoais, só assim podemos nos sentir bem sob qualquer circunstância...a relação com os demais tem que ter um caráter de inocente espontaneidade, não é fácil, face aos sentimentos próprios de nossa raça humana...mas, ainda bem que você tem consciência do seu eu verdadeiro (terno e sensível) e escolheu não deixar que os fatores externos mudem a sua essência maravilhosa...que bom! muito bom! seja sempre você mesma...a máxima do Cristianismo diz para 'fazermos aos outros aquilo que gostariam que fizessem conosco' e não o que nos fazem, não é mesmo?...

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